quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como o gay David Hume fundamentou o “direito humano” do comportamento gay

Segundo o homossexual David Hume, cada homem fixa o seu próprio fim em virtude da sua “inclinação predominante”, e a razão nada mais é senão simplesmente o meio para atingir tal objectivo (o objectivo da “inclinação predominante”).

O que é que isto significa, trocado em miúdos? O que Hume quer dizer é que cada homem tem a sua razão, e todas as razões individuais, entendidas como tal (individualmente) são igualmente válidas. Porém, e por outro lado, essa razão é irracional porque está submetida ao instinto (as "paixões") de cada homem.

Temos, em suma, que para Hume, a “razão irracional” que faz tender cada homem para a sua “inclinação predominante” e subjectiva, é a única forma de racionalidade. Ou seja, para Hume, a razão é sinónimo de irracionalidade. Compreenderam? Eu também não!



O facto de quem lê este postal ter compreendido Hume, ou não, é absolutamente irrelevante, porque é este conceito de “razão irracional”, segundo Hume, que se impõe actualmente, e cada vez mais, como válido no direito positivo e na ética política. E a razão por que isto está a acontecer prende-se com uma espécie de obsessão obstinada e radical em cortar os laços epistemológicos e culturais com o passado — ou seja:
“Aquilo que valia antigamente tem que ser forçosamente erradicado, nem que tenhamos que transformar o ser humano em um macaco!”

E “aquilo que valia antigamente” são os valores da ética que nos chegam dos gregos (Aristóteles, estóicos e neoplatónicos) e também dos teóricos do Cristianismo (principalmente Santo Agostinho, S. Tomás de Aquino e Leibniz).

Hoje, uma pessoa que tenha uma noção minimalista da história da filosofia moral e política — e independentemente de essa pessoa ter 30 ou 70 anos — não pode sentir-se bem. Não se trata aqui do facto de tal pessoa se sentir confrontada com ideias novas de uma nova geração: trata-se, antes, de sentir o incómodo natural de quem tem que forçosa e coercivamente validar racionalmente o absurdo — a contradição deixou de ser contraditória.

O conceito de Hume de “razão irracional” está presente, actualmente, na criação pulverizadora de novos “direitos” humanos. E como a “inclinação predominante” do sujeito (segundo Hume) define a razão em si mesma, segue-se que o comportamento do sujeito, qualquer que seja esse comportamento, passa potencialmente a ser um “direito humano”.
O único critério que define o “direito humano” — assim entendido em função da “razão irracional” de Hume — é político e existe em função da lei do mais forte (a lei ou direito positivo que se afastou totalmente da lei natural, e que submeteu literalmente a norma ao facto), por um lado, e depende do esforço das elites em fazer “progredir” a opinião pública dentro do espírito radical do corte epistemológico com o passado e com a cultura antropológica e intelectual herdada pela merda da civilização ocidental, por outro lado.

O “progresso da opinião pública” já levou a que fosse aceitável o “casamento” entre gays; agora, o próximo passo no “progresso da opinião pública” é fazer com que esta “progrida” no sentido de aceitar a adopção de crianças por duplas de avantesmas e a aceitação da pedofilia. O “progresso” é hoje entendido como o primado da validação absoluta do conceito de “razão irracional”, segundo Hume.

  

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